O Troféu foi entregue ontem, pela Confederação Portuguesa do Voluntariado, numa cerimónia que teve lugar no Fórum Maia, coincidindo com o final da Capital Portuguesa do Voluntariado, que este ano foi organizada naquela cidade.
De acordo com o júri do Troféu Português de Voluntariado, que atribuiu o prémio, “este projeto de voluntariado constitui-se como um eixo essencial de participação e envolvimento comunitário. Este programa é distinguido por ter concebido o voluntariado não apenas como um apoio logístico à organização de eventos — a iniciativa resulta de uma estreita colaboração entre a equipa de Missão da Braga 25 e a estrutura municipal de voluntariado, a Braga Voluntária. Em conjunto, estas entidades dinamizam um programa que valoriza a participação cívica e o espírito colaborativo, ampliando o impacto da Braga 25 junto da cidade e dos seus habitantes.”
Por forma a envolver a comunidade que não integra o setor cultural e artístico, o Programa de Voluntariado da Braga 25 pretendeu integrar todos aqueles que quiseram fazer parte do título de Capital Portuguesa da Cultura através de diferentes oportunidades de voluntariado que impulsionam a cidadania ativa, que ajudam a emancipar cidadãos e que proporcionam experiências de empoderamento individuais e coletivas variadas.
O programa, que promoveu cerca de 500 atividades envolvendo as pessoas voluntárias durante o ano da Capital Portuguesa da Cultura, é o reflexo de uma estreita colaboração entre a Equipa de Missão da Braga 25 e a Estrutura Municipal de Voluntariado – Braga Voluntária, e pretende incentivar a prática do voluntariado, reforçando valores como a colaboração e a participação cívica.
Ao todo, integraram o programa cerca de 101 pessoas voluntárias, com perfis e tarefas distintas, como a orientação de públicos, a divulgação dos eventos e apoio à produção.
Para Joana Fernandes, Coordenadora Executiva e do Programa da Braga 25, “é com enorme honra que recebemos este Troféu Português do Voluntariado, na categoria da Inovação. Um programa assim não se constrói sozinho, e importa reconhecer quem o estruturou e manteve o motor a funcionar todos os dias. A Cláudia Cibrão e a Carolina Cardoso, da Faz Cultura, cuja entrega diária, sensibilidade e resiliência fizeram deste projeto um lugar onde o voluntariado se sente verdadeiramente acolhido. A Márcia Silva, da Braga Voluntária, a nossa cúmplice incansável, cujo conhecimento e experiência foram absolutamente fundamentais. E ainda a Joana Antunes e o Ronaldo Araújo, da Divisão de Cultura do Município de Braga, cuja colaboração foi decisiva na operacionalização deste processo.”