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Supracasa

Supracasa é um programa de apoio à criação artística nas artes performativas que se traduz na coprodução e divulgação dos espetáculos selecionados. A sua primeira edição, em 2024, possibilitou a realização de residências artísticas a cinco artistas/companhias naturais ou sediados na região. 

A convite do projeto, o palco do Theatro Circo viu a apresentação dos projetos Hide to Seek de Júlio Cerdeira, Duelo de Joana Providência e Hei-de Reparar de Raquel S., com a apresentação das restantes criações, de Ana Baptista e Ana Isabel Castro, programadas para o último trimestre da Capital Portuguesa da Cultura. 

Nesta segunda edição, o Supracasa alargou o seu raio de ação para todo o país e selecionou três novas criações na área das artes performativas — dois projetos direcionados para o público geral e um terceiro para o público infantojuvenil. Os três projetos terão uma residência artística ao longo de 2025 e serão apresentados durante 2026, no âmbito da programação do Theatro Circo. 

Os projetos selecionados foram:

 –  “GOLDENLADY” (Título Provisório), de Mercedes Quijada 

Público Geral / Dança e Cruzamento Disciplinar 

Sinopse: Mercedes Quijada e Melina Koulia, uma espanhola e uma grega, dançam em diálogo com um coro feminino, evocando a memória de múltiplas identidades mediterrânicas. Os seus corpos absorvem visões e respondem ao canto ancestral com gestos depurados, inspirados no flamenco e nas artes marciais. Numa dança vibrante, transitam entre a exaustão e a delicadeza, revelando a essência partilhada do ser mulher, num cruzamento entre tradição e contemporaneidade.  

– CAPRA – or how to say hello to fear, de Roxana Ionesco Mihaela Lugojan 

Público geral / Teatro 

CAPRA — or how to say hello to fear é um espetáculo de Roxana Ionesco criado a partir de uma tradição ancestral pagã da memória coletiva romena e moldava — a cabra do ano novo — um ritual de renovação. Uma CAPRA que procura espelhar as nossas entranhas — aquelas que, de tão desconhecidas, nos metem medo. Fear blocks me, the unknown blocks me, mas não aqui. CAPRA é a conexão entre o passado e o futuro, uma “CAPRA–ponte” que nos permite, coletivamente, questionar o que existe para além do Medo.

 – ASSIMÉTRICO, de Beatriz Valentim 

Público infantojuvenil / Dança 

Sinopse: Inspirado em American Utopia de David Byrne, “Assimétrico” pretende ser um espetáculo que desperta os adolescentes para a importância da música, da sua história e das suas formas de criar e de dar a ouvir. O corpo é o instrumento relacional para a construção de um dueto, num trabalho paralelo com adolescentes participantes. Beatriz convida uma compositora a criar música para que possam investigar e construir corpos-instrumentos destas composições que, em si, emergem das movimentações corporais.

Curadoria: Maria Inês Marques e Sara Borges

Parcerias

Residência Artística: Espaço do Tempo, Campus Paulo Cunha e Silva

Bolsa de Criação: ANTECIPAR O FUTURO, uma iniciativa do Teatro Nacional D. Maria II, com o apoio da NTT DATA e em parceria com o Espaço do Tempo

Coprodução: Campus Paulo Cunha e Silva, Festival DDD, Teatro Diogo Bernardes / Município de Ponte de Lima, Teatro do Bolhão, Teatro Municipal do Porto e Instável – Centro Coreográfico