O ano de 2025 é de Braga! Artistas como Maria João Pires, Tiago Rodrigues, Mariza, a dupla Meg Stuart e Francisco Camacho, Kim Gordon, Manuel Bouzas e Allison Orr, são alguns dos destaques no programa da Capital Portuguesa da Cultura, que começa oficialmente a 25 de janeiro.

 

Em 2025, Braga abre a porta ao mundo da arte e da cultura, assumindo o título de Capital Portuguesa da Cultura. A cidade celebra a criação artística nacional, em ligação com a Europa, convocando a comunidade e os agentes culturais locais, numa mobilização artística ímpar na sua história.

A programação da Braga 25 Capital Portuguesa da Cultura resulta da colaboração entre o Município de Braga e a Faz Cultura – Empresa Municipal de Cultura de Braga. Muitos dos 18 projetos em torno dos quais se estrutura o programa do evento resultam do processo de candidatura a Capital Europeia da Cultura 2027, aos quais se junta a reforçada programação dos principais espaços culturais da cidade, Theatro Circo e gnration, bem como as diferentes iniciativas promovidas e apoiadas pelo Município de Braga ao longo do ano.

O eixo da criação artística nacional presente na programação de 2025 é composto por estreias de artistas na cidade como a pianista Maria João Pires, apresentações únicas como a que fará a fadista Mariza, de festivais que ligam o quadrilátero cultural (Braga, Barcelos, Guimarães e Vila Nova de Famalicão) tais como o Square e o Extremo, e novas criações de artistas maiores da cultura em Portugal como os encenadores Tiago Rodrigues e Marco Martins.

Paulo Mendes assina a curadoria de Somos Todos Capitães – 50 anos em Liberdade, uma grande exposição transdisciplinar sobre os 50 anos da Revolução de 25 de Abril de 1974. A Companhia Nacional de Bailado e a Orquestra do Algarve fazem também parte do programa.

No domínio da criação artística internacional, a Braga 25 convida um leque de artistas e criadores para intervenções em espaços urbanos da cidade como é o caso do arquiteto espanhol Manuel Bouzas (curador da representação espanhola na próxima Bienal de Arquitetura de Veneza), bem como a estreia nacional do espetáculo do coletivo Bang on Can All Stars. Há espaço ainda para colaborações entre artistas nacionais e internacionais nas áreas do cinema e da música como Daniel Blaufuks e Matthew Herbert e na dança com a dupla Francisco Camacho e Meg Stuart, bem como uma exposição antológica de Kim Gordon.

Por último, a Capital Portuguesa da Cultura assenta em projetos de comunidade, impulsionando a interação entre artistas internacionais, locais e nacionais, que formam a espinha dorsal de um programa rico em colaborações como as que cruzam o património musical da região e a contemporânea, juntando o Grupo de Cantares de Mulheres do Minho ao Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga; a criação literária com o escritor Ondjaki e jovens da comunidade; uma coreógrafa internacional a um coletivo de trabalhadores municipais – no caso, Allison Orr e os trabalhadores da recolha de resíduos da Agere; ou uma encomenda a Filipa Francisco, que trabalhará com grupos de folclore bracarenses.