Num exercício de investigação e de autoficção sobre o turismo balnear e as realidades contrapostas, Ana Baptista usa como ponto de partida os típicos lugares portugueses à beira-mar que sobrevivem à custa do turismo sazonal, desenhados para cumprir um chavão massificado de “férias de verão”. São lugares pitorescos, modernos e com cheiro a sardinha assada, tipicamente portugueses.
Com o humor que a caracteriza, a criadora leva ao palco do Theatro Circo várias perguntas: quem somos quando olhos estrangeiros não nos veem? Quem somos quando olhamos para lá do “very typical”? Onde reside a nossa identidade? O público é convidado a refletir sobre esta contínua hesitação entre “o certo” e “o errado”, num espetáculo Supracasa dividido em duas partes.
Sessão extra para escolas às 15:00