Revolución Puta questiona as narrativas sobre o trabalho sexual sem assumir dívidas com ninguém, reivindicando a palavra na primeira pessoa. Com membros das organizações OMESPRO La Paz e Santa Cruz como protagonistas, o filme transfere debates centrais do universo das prostitutas para um espaço político e poético. A partir de quatro curtas – “O saber da puta”, “A puta e o trabalho”, “A puta e o Estado” e “Testamento” –, a longa-metragem alarga a linguagem meramente cinematográfica, transformando-se num manifesto político fílmico na primeira pessoa, sem, com isso, renunciar à construção de uma história visual poética.
O filme será apresentado pela primeira vez em Braga, depois de ter integrado a programação da Bienal de Veneza 2024. Antes da sessão, a realizadora e ativista anarcofeminista boliviana María Galindo encerra a Academia do Desejar (12 jun, 16:00), propondo um debate em torno da pergunta “Como tirar do adormecimento o desejo de fazer revolução?”
Os bilhetes para esta atividade devem ser levantados diretamente na bilheteira do gnration, dentro dos horários normais de funcionamento.
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