Num estado liminal entre a música tradicional e a improvisação, o que traz Raphael Rogiński ao gnration em outubro é John Coltrane. Em 2015, o guitarrista polaco editava um disco em que interpretava, à sua maneira tão própria, clás- sicos da lenda do jazz norte-americano.
Com uma perspetiva exterior à tradição do jazz, Rogiński abrandou e despiu as canções de Coltrane em busca de uma intimidade e um misticismo que transcendem a forma e o género, fruto da forte ligação à cultura judaica e à tradição do centro e leste da Europa. O resultado são composições quase irreconhecíveis, que revelam a complexidade polifónica da obra de Coltrane, enquanto são guiadas pelo vocabulário de um dos guitarristas mais singulares da música europeia.
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